O meio cristão está relativamente familiarizado com o verbo adotar. Ele tem uma amplitude maior em nosso meio, pois está associado ao acolhimento de modo geral. Adotamos causas, missionários, projetos, famílias em conflito, dentre outras dimensões.
Nas Escrituras vemos o amor de um “Pai” e um “Filho”. Um Filho que pleno de tudo aquilo que o Pai é, foi chamado a buscar muitos irmãos para a família. A família de Deus é enorme. Deus ama quando seus filhos se ajuntam diante d’Ele e a alegria do irmão mais velho é proporcionar isso.
A medida que irmãos vão se somando a essa família, eles se unem ao Irmão mais velho para encher a Casa de Deus com outros filhos. E eles sequer se importam em cruzar barreiras geográficas, linguísticas, étnicas ou sociais. O Pai ama, adotando. Os filhos amam, acolhendo.
Eu fui adotado. Não era filho e me uní a essa enorme família porque o Filho me amou, me resgatou e me apresentou o Pai. A Missão do Filho, foi apresentar o Pai. A nossa missão é apresentar o Filho… o primogênito que nos conduz à presença do Pai, pelo Espírito Santo.
Eu deixei de ser sozinho. Eu deixei de ser escravo. Eu deixei de ser inseguro. Eu deixei de assistir de longe a alegria dos filhos. Agora eu também sou filho. Eu fui colocado em família. Eu fui adotado.
“…porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temer, mas receberam o Espírito que os adota como filhos, por meio do qual clamamos: “Aba, Pai”. O próprio Espírito testemunha ao nosso espírito que somos filhos de Deus. Se somos filhos, então somos herdeiros; herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo, se de fato participamos dos seus sofrimentos, para que também participemos da sua glória”.
Romanos 8:14-17